Deuteronômio 6: 1 - 25
Deuteronômio é o quinto livro de Moisés, faz parte do grupo de
cinco livros da lei que os Judeus chamam de Pentateuco. A tradição afirma que
esse livro foi escrito com a intenção de passar para a nova geração do povo que
iria entrar na terra prometida. Deuteronômio Vem da
ideia grega de segunda lei, por que e nesse livro que Moisés repete para
a nova Geração os estatutos de Deus, que é um sinônimo de Lei. A Lei por sua
vez é uma aliança de Deus com seu povo, escolhido para serem seus sacerdotes na
terra.
Data
Provavelmente que este livro foi escrito, sua maior parte nas
colinas de Moabe, por volta de 1406 a. C., enquanto
os israelenses se preparavam para entrar na terra prometida.
Público original
Foi escrito para a segunda Geração do Êxodo. Seus pais
infiéis morreram no deserto, por decreto soberano do Altíssimo.
O fim da Lei é a
Obediência
No Cap. 5, Moisés repetiu a lei para o novo povo tendo em
vista que eles precisavam conhecer a Lei de Deus para poderem aproveitar melhor
tudo o que Deus tinha preparado, para ser herança do seu povo como tinha
prometido aos seus pais Abraão, Isaac e Jacó.
Esse fato é de extrema importância.
Quando Deus faz com que Moisés repita a lei para a nova
geração, nós devemos lembrar que desde o êxodo a lei já tinha o alvo de fazer
com que os filhos de Israel tivessem um norte para saber como lidar com
questões sociais, cultuais e sociais, lembrando que a lei fala das festas do
culto e de como deveria proceder na família, no campo ou na cidade, mas uma
palavra que os orientava como viver em sociedade com Deus e com eles próprios.
Ao falar deles como “mandamentos de Deus”, a contrastar com
os costumes humanos (Mt 15: 3), por certo que pretendeu dar-lhes força de lei.
Mas só pela graça de Deus é possível cumprir plenamente os Seus mandamentos.
Não esqueçamos, porém, que Deus não nos falta com essa graça indispensável, se
também nós queremos “entrar na vida eterna”. São inseparáveis a lei e a graça.
Cap. 7 Deus por intermédio de Moisés admoesta o povo acerca
da sua separação para Deus. A ideia que os hebreus tinham de separação era
corta “um galho de uma arvore”, a palavra e kadoshi ou Santo. Logo Israel
deveria ser um “povo santo” tendo em vista que os povos que habitavam na terra
prometida foram destruídos por Israel, por causa também de sua corrupção.
No oriente médio, onde Israel se localizava, a educação tinha
um alvo religioso, logo os sacerdotes eram responsáveis pela educação das
crianças no que nós conhecemos como sinagoga,
onde as crianças, assim como os homens estudavam a palavra, que era a lei do
senhor. É dentro deste contexto que nos debruçaremos sobre o Shema.
P.S.: Este sermão não é uma exposição profunda do Texto. Faz Parte de uma serie de Palestras que ministrei em um congresso para famílias. Daqui alguns dias colocarei as outras partes.
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