quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O poder de uma "calcinha"


Eu estava estudando esses dias para fazer um sermão na nossa Igreja, e me deparei com um problema fortemente nocivo a Igreja: nós toleramos a fofoca, o sermão não bíblico, um culto não espiritual, regido por animadores de platéia, entretanto não toleramos um caso de adultério cometido por um jovem, um diácono e até mesmo um pastor.

Deve ficar claro, com isso, que não estamos afirmando que esse pecado seja irrelevante no que se diz respeito a disciplina bíblica. Mas é necessário que a Igreja reveja, juntamente com este problema, perceba que um pastor não cai, me permitam a grosseria, quando levanta a saia se uma “mulherinha” siliconada que se permite qualquer tipo de desejo pecaminoso e sim quando antes de relativizar o pecado ele relativiza a palavra, se permitindo dar qualquer tipo de alimento as ovelhas.

Em linhas gerais, é muito importante que se diga que qualquer homem, independente de sua função eclesiástica, saiba se conduzir não permitindo que a palavra seja relativizada em sua vida. Esse pressuposto se aplica também as mulheres. Não é culpa das mulheres se homens de grande liderança, mas de pequena perseverança e vigilância, percam seus ministérios por causa de seus pecados sexuais e de sua incontinência.

Portanto, devemos refletir se não estamos deixando a Palavra de Deus no outro plano da nossa vida que não seja a única regra de fé e pratica absoluta e suficiente para nós. Se os pecados sexuais de nossos lideres midiáticos, não está tirando dos nossos olhos o verdadeiro alvo, e nos tirando da nossa função de vigilância. Que o Todo-Poderoso nos ajude e não nos perdermos de sua palavra, nem deixarmos que outras coisas sejam o norte de nossas vidas.

SOLI DEO GLORIA !

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Salmo 42-43 Parte III

Faze-me justiça, ó Deus... Nada doía mais no coração do salmista do que saber que estava privado de ir ao santuário e adorar a Deus onde ele deveria ser adorado. O testemunho deste santo é um exemplo para nós por que ele entregou sua causa na mão do Soberano. O verbo Julgar quer dizer: confiar a alguém a defesa de sua causa. Essa foi a oração do Salmista.

...Tu és minha fortaleza... O salmista tinha consciência de que o poder dos seus inimigos não seria por demais grande a ponto de passar por cima da soberania da Deus. O que faz ele crer que isso era uma certeza indestrutível. Mesmo as dificuldades da vida não são capazes de arrancarem os Santos de Deus de sua proteção. Sl 46.

...que me dirijam e me guiem ao teu santo monte... O que esse homem está pedindo é livramento da parte de Deus não para que ele fique livre somente, mas para que ele possa cultuar no templo do Senhor que é o desejo de sua alma. Entendemos isso por que no verso 4, ele usa então irei ao altar de Deus, por que seu desejo não era uma liberdade displicente, mas, diligente, para poder retornar ao Altar do Senhor que o lugar onde ele deseja estar.

Conclusão

A grande dificuldade da Igreja moderna de entender este salmo, e viver em um mundo pós-cristão, é que nem os crentes, os que se dizem fíeis, conseguem entender o que diz o salmista nesse trecho preciosissimo das Escrituras, por que os irmãos nossos não tem mais desejo de estar na presença de Deus, no que se diz respeito a estar na casa de Deus, no santuário do Senhor.

Por isso julgo importante a Igreja saber o que é, e como se procede o culto ao senhor, já que este esfriamento está ligado ao fato de muitas Igrejas tem transformado seu momento de culto um momento de Show, a ponto de um dos lideres de uma Igreja nesse Pais por o nome do seu programa de Show da fé. Nada contra esta Igreja, mas de boas intenções está habitado o inferno, já que posso afirmar que muitos dos que se dizem pregadores estão ensinando o povo a querer o dinheiro, a cura, o milagre, a riqueza, menos a presença de Deus, que era o desejo do salmista.

Por que estas abatidas, ó minha alma? Por que te pertubas dentro de mim? Espera em Deus, pois eu ainda o louvarei, o meu salvador e Deus meu.

SOLA SCRIPTURA!