segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Por que e mais algumas coisas

Vamos começar devagarzinho, mas com força. Sou Batista de nascimento, educação, batismo, formação e convicção. No entanto uso gola clerical, peitoral, sendo uma cruz latina ou celta, e sempre que o momento deixa, toga genebrina também. Quando fui certa vez criticado por isso, decidir refletir se meu desejo consciente não era uma resquício de catolicismo romano no meu coração.

Foi quando percebi duas coisas:
Primeiro, NUNCA FOI CATÓLICO ROMANO.
Segundo, a minha geração é extremamente simbolista.

Depois de me lembrar desses detalhes continuei minha reflexão, orientação que recebi de um velhinho que apesar de não ser sacerdote me deu um conselho que aplico ao exercício de minha chamada ao sagrado ministério. "quando sua reflexão chegar a um lugar, reflita mais. Você pode estar errado". Partindo dessa orientação, cheguei a outra conclusão e essa teve respaldo histórico.

O Evangelicalismo americano que evangelizou o Brasil, e louvado seja Deus por isso, tirou de nós aquilo que já tínhamos pouco. Deixe-me lembrar que quando os protestantes chegaram no Brasil e conseguiram seu espaço receberam muitas ordens e uma delas era referente a aparência dos templos que não poderiam ter sino e nem aparência de templo. Em um momento, não se sabe ao certo onde, a falta de simbolos plenamente cristãos, de respeito a liturgia se tornou uma marca do evangelicalismo brasileiro, de modo que um pastor pode usar um terno carissimo, mas não uma alva ou toga. Tornando portanto essa circunstancia uma marca distintiva do evangelho, qiando na verdade não era isso.

Não quero convecer ninguem a começar a usar, mas acredito que essa falta de endentidade historica tem atrapalhado muitas areas da igreja. Isto posto, quero listar alguns pontos que acredito serem a razão disso.

Primeiro, falta de conhecimento da História da Igreja.
Lembro de amigo de seminário, que fez sua monografia de conclusão de curso sobre os Batostas e a fé reformada. Quando ele aplicou sua pesquisa para saber se entre os Batistas alguns dos pastores concordava com os cinco pontos do calvinismo, teve pastor que nem sabia o que era isso. Tudo bem não ser calvinista, mas daí não saber desse tipo de coisa é demais. Quando falei sobre estudar a História da reforma teve um pastor que disse a mim que não tinha muito a ser estudado sobre isso.....

Segundo, falta de conhecimento sobre a história da igreja. Como um pastor sobe no pulpito de uma Igreja Batista, sem saber pelo menos quem foi Charles Spurgeon? Como um pastor sobe em um pulpito Congregacional sem saber quem foi Jonathan Edwards? Isso só para ilustrar. Homens que não conhecem o por que de seus comportamentos, e acabam transformando em doutrina o que é comportamento e não ensinamento.

Terceiro, falta de visão missionária. O deus deles é o proprio ventre. Eles acham que a construção de um templo é mais importante do que a mamtençãos dos obreiros no campo missionário. Investem tudo neles proprios e quando a obra pede eles ignoram. Servem a Mamom!

Quarto, falta de conhecimento da sã doutrina. Eu sei que minha geração é analfabeta das Escrituras, mas elas são por que seus pastores são. Sei que ainda existem homens que,  mesmo sem dominio de linguas bíblicas, eu sou um deles, gastam seu dinheiro em bons comentários e leem o dobro para compensar sua deficiência. Mas a maioria são homens pseudo intelectuais pregadores de sermão de internet. Não gastam tempo para fazer um bom sermão. Não se reciclam, não se tratam. Bem vestidos no corpo, mas despreparados no coração e na mente.

Quinto, falta vocação miniterial. Eu tenho 28 anos de idade. Prego desde os 16, e toda vez que eu revelo que quero ser pastor de tempo integral, das coisas mais educadas que escuto é : "tens coragem". Somos um grupo desacreditado! Por que? Tem não vocacionado colocando "morte na panela". Sermões bonitos de ouvir, mas sofríveis. Como diz o Rev. Hernandes Dias Lopes, alimentando o rebanho com sopa rala. Oram pouco! Gritam demais! Ensinam pouco! Enganam demais! Servem pouco, mas cobram muito. Filhos da serpente! Distorcem a verdade levando homens a pecar.

Tem solução? Tem!
Qual? Um poderoso avivamento.
Como?
Primeiro, nós oramos.! Avivamento não se começa nem se constroe, se pede. Avivamento vem de cima, Deus é quem executa na terra. Não é fabricado aqui. Tem origem divina. Se pedirmos ele manda. No mesmo, Brasil só um avivamento para da jeito.
Segundo, nós agimos. Quer ver um avivamento começar, coloque um homem em chamas no pupilto, e as pessoas virão ver o fenomêno, e o Espírito santo vai fazer o resto.

Em Cristo,
Samuel Alves
O Pregador

PS.: desculpem algum erro, estou usando aparelho móvel.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Respondeu, porém, Micaías:...

" Respondeu, porém Micaías: Tão certo quanto vive o Senhor, o que meu Deus me disser isso falarei."
Esses dias, duas coisas vieram a minha mente enquanto colocava alguns compromissos de Pregações e palestras em minha agenda. Quando percebi duas coisa: minha leitura anual vai terminar com deficit e faz pelo menos um mês e meio que eu não post nada.

De lá pra cá muita gente nasceu, muitos morreram, inauguraram o templo de salomão, que na verdade é igual ao de Herodes mas é da IURD. Em fim, muita água passou de baixo da ponte. Mas os problemas continuam os mesmos e só aumentam exponencialmente. Pensando no que abordaria lembrei do velho desafio da atividade da Poimênica, ou da atividade Pastoral. 

Para isso quero expor aquilo que é fruto de minhas meditações. Esses dias, meditando no segundo livro da Crônicas, me deparei com a morte de Acabe depois de uma tentativa de aliança com Josafá, que trouxe para este castigo da parte de Deus. Mas quero falar de um homem, que a primeira analise é um homem comum, mas faz aquilo que está em falta nos nossos dias, na vida daqueles que não poderia estar.

No v. 4, Josafá chama Acabe a Ouvir a palavra do Senhor. Os profetas, 400 homens, v. 5 dão uma palavra favorável a investida militar que Acabe havia planejado. Por algum motivo, que não fica claro no texto, Josafá pergunta se não há ali um profeta de Deus para ser consultado v 6. Acabe fala que esse homem nunca dá um parecer positivo a ele. Exortado por Josafá, ele manda chamar Micaías v 7. Acabe recebe uma palavra falsa por parte de Zedequias v 10. Nos vs 12 e 13, O mensageiro o incita a fazer o que os demais estão fazendo. Diz ele: a uma voz...predizem o exito. Fala o que é bom.

Aqui começa nossa reflexão.
Quero destacar três coisas sobre Micaías que extrair e apliquei a minha vida:

1- Ele tinha Intimidade com Deus. v 13 ...o que o meu Deus...

Micaías não estava comprometido com as loucuras do rei, não por que era um esquerdista revolucionário que se converteu ao cristianismo e quer revolucionar fazendo diferente. Não! Ele não ia falar o que o rei queria ouvir por que a turba estava fazendo isso. Ele ia falar por que o Senhor era o seu Deus. Quando Moisés proferiu o Shemá Israel, esse era o pensamento que o Espírito tinha soprado em seu coração, o Senhor vosso Deus é o único Senhor. Micaías vivia isso. Ele não disse a acabe algo favorável por que ele sabia que não era isso que o seu Deus estava dizendo, apesar de todos estarem dizendo isso. Micaías tinha um Deus. 

2- Ele tinha Dependência de Deus. v 13 ...o que o meu Deus disser, isso falarei.
Micaías não falou o que o rei queria por que era bom teólogo e não queria dar um tustão de seu conhecimento. Ele não falou o que o rei queria que ele falasse por que ele dependia do Rei. Ele precisava de Deus para poder falar o que Deus queria que ele falasse. Ele não falava baseado em sua autoridade, mas na autoridade de Deus. Ele era um profeta e como tal só falava o que Deus o autorizava a falar. D. Martin Lloyd-Jones escrevendo a introdução de seu comentário do sermão do monte, ele diz que só pode entregar uma mensagem de Deus, quem tem uma mensagem de Deus. Ele dependia de Deus.

3- Ele tinha Fidelidade à Deus. v 13 ... tão certo quanto vive o Senhor, o que o meu Deus disser, isso falarei.
A fala de Micaías deixa claro ao mais simples dos leitores que ele estava disposto a falar a palavra de Deus esta sendo agradável ao rei ou não. Foi a fidelidade que o livrou de dizer o que todo mundo estava dizendo, já que ele mesmo viu que aquele ato era a operação de um espírito mentiroso v 21. Foi fidelidade a Deus que fez com que ele tivesse compromisso de só falar a palavra de Deus. Os homens que estavam dizendo a Acabe que ele teria vitória a palavra, mas não era a palavra de Deus. Ele foi fiel a Deus e a sua palavra.

Escrevi este artigo ouvindo vários sermões pregado por dois tipos de homens. Os que pregam sobre a palavra de Deus, e os que pregam a palavra de Deus. Ao mesmo tempo, enquanto ouvia os que pregam sobre a palavra, em vez de pregarem a palavra, fiquei pensando em alguns amigos preadores da palavra de Deus, que nunca vão ter um programa de televisão, mesmo merecendo ser ouvido por todos devido ao seu fervor e fidelidade ao texto sagrado. Que talvez nunca escrevam um livro ou sejam professores das melhores universidades. Mas sei que são homens mais honrados que eu, e do que muitos dos que estão na midia como caciques de uma religião, transformando o cristianismo em seita.

Pensei neles, não por que sejam infieis mas no desejo de que Deus os conserve, ou melhor, nos conserve fieis ao proposito de glorificar seu santo nome através da exposição da santa e poderosa palavra de Deus.

Em Cristo: 
Samuel Alves 
O Pregador

terça-feira, 15 de julho de 2014

Ainda sobre a Igreja

Depois de tanto tempo sem postar nada, olha nós aqui de volta,outra vez, de novo novamente, como dizia seu Atonhin, marido de dona Siforoza, povo lá Xicuru. Kkkkkk Mas excuindo a brincadeira, minha preocupação continua a mesma. Dexei de escrever primeiro por que estava lendo, segundo por que estava de mudança. Já estabelecido em minha nova casa estou retornando ao bom habito da escrita.

Mas minha preocupação continua a mesma. A Igreja ainda trilha o caminho da incoerência. Vi agora durante a copa, varios dos pastores que chamam os músicos de "levitas", e dizer que se não for levita não sobe no "altar", colocarem neste mesmo altar um telão para assistir o jogo dentro do santuário. Espero que eles tenham feito isso no dia que o Brasil perdeu de 7 para Alemanha. Mas ainda perceba a incoerência. O santuário é lugar da adoração a Deus. Presume-se que é o lugar somente da adoração e nada mais.

Continuam tendo a visão errada da Igreja e de suas dependencias físicas. Continuamos a viver um paganismo disfarçado de verdadeira fé como se nossa vida cristã fosse uma forma loca de viver onde eu coloco o nome gospel em tudo e a partir disso posso fazer o que eu quizer. A mesma filosofia do sujeito que dizia: só sou crente dentro da Igreja. Teve o nome de gospel eu posso fazer. Loucura!

Minha orientação ainda continua sendo a de que esses lideres e pastores precisam voltar a aprender com a Bíblia o que é a Igreja. Temos no Brasil uma falta absurda de conhecimanto verdadeiramente teológico. Achamos que tudo o que alguém diz em nome de Deus ou da Igreja deve ser conciderado teologia. Mas na verdade, Teologia, a ciência, tem implicita nela um fato que não se pode negar: a verdadeira Teologia se desenvolve a partir e não a parte, das Escrituras.

Eis um assusnto que me tem exigido mais tempo. Eu queria poder ter uma bolsa de estudo para poder me dedicar a estudar somente esse assunto. Nada tem me dado mais alegria do que ver a ação de Deus se manifestando atraves de Igreja de Cristo, quando a mesma entende o que isso significa.

Espero que o bom Deus ainda se manifeste com sua poderosa misericordia sobre a Igreja brasileira. Do contrario....

Em Cristo,
Samuel Alves, O Pregador

sábado, 22 de fevereiro de 2014

O Senhor teu Deus, o único Senhor

Esses dias estou completando a leitura do livro de Êxodo. Como todo bom crente, acredito que seja importante a leitura das Escrituras como uma disciplina espiritual. Não uma leitura litúrgica com dia marcado, mas uma leitura constante.

Como é de costume, o meu amigo sono, que quando vem me ajuda muito, mas quando não vem, sempre chega na hora errada, ocupei meu tempo para me divertir. Decidi então assistir filme, que é coisa que eu faço com muita frequência, pelo menos uma vez a cada bimestre dois ou três filmes. Hoje fui pelos caminhos da mitologia grega e assisti Fúria de Titãs.

Sua pergunta deve ser, o que é que o livro do Êxodo tem haver com a mitologia grega? Segundo os liberais, alguma coisa. Na realidade, nada. No entanto, de onde você acha que surgiu a nossa forma ocidental de ver Deus? Exatamente! Nós temos, de forma empírica, a noção grega de culto e de adoração. Nossa forma de ver a existência de um Deus é bem parecida com o que os gregos viam e pensavam. Desculpem-me os incautos, mas o Deus da Escritura não é um mito.

Jeová não foi criado pelo desejo de querer explicar fatos de origem desconhecida. Note bem, a descoberta de que os trovões são o choque térmico das nuvens, afetaria muito o caráter de Thor. Mas não afeta o caráter de nosso Deus. Para desenrolar o assunto, é de extrema importância ressaltar que o desenvolvimento tecnológico só deixa mais patente à existência de um Deus. Nos nossos dias em que o mundo tem assistido um altíssimo nível de divorcio por causa do Facebook, as famílias que temem a Deus continuam solidas e sendo exemplo de saúde emocional e social.

Voltando a questão da divindade, os deuses gregos, segundo reza a lenda, apareciam quando eram chamados por meio de preces. Entretanto, Jeová foi quem se deu a conhecer. Fala conosco sim, e nos responde quando lhe pedimos auxilio. Todavia foi ele quem começou a relação. Gn. 1,1 deixa claro para nós que a iniciativa foi toda dele, não só em nos fazer, mas em se relacionar conosco.


Não tenho intenção de escrever um post que venha a ser um resumo de Teleologia. Mas acredito que precisamos estudar mais sobre o ser de Deus para que não incorramos no erro de louvar a um Deus, digno de TODO louvor, como se ele fosse apenas um ajudante, um canal e não o fim de todas as coisas, inclusive a razão de nossa existência.

SOLI DEO GLORIA!!!

Samuel Alves
O Pregador

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

As Confissões e a Igreja Brasileira

Tenho participado de vários grupos que buscam apoio nas confissões de fé para refazer a conduta da Igreja ou tira-la desse lugar lamacento que ela decidiu andar nos últimos dias. É bem verdade que a Igreja moderna tem feito isso não só por ignorância, mas também por obstinação e apostasia. Mas vamos analisar algumas coisas que necessitam ser esclarecidas.

Em Primeiro lugar, falta de Teologia bíblica não é ausência de confissão, é ausência de Púlpito. É bem possível que uma Igreja que não tenha confissão consiga se manter fiel a sã doutrina. Com isso não estou dizendo que as confissões são coisas descartáveis, mas muitas vezes nós estamos desculpando muita gente desonesta e ignorante que não sabe sistematizar o ensino das Escrituras e não o faz por não querer se despir de seus erros. Erros teológicos não podem ser desculpados por ausência de confissão, pois temos a Escritura.

Em segundo lugar, as confissões não existem para facilitar o Trabalho pastoral ou definir a conduta da Igreja, mas para facilitar as doutrinas e expor as mesmas de maneira mais didática. Sem muita explicação, quem rege a Igreja não são as confissões e sim as Escrituras. No entanto, fazemos uso das confissões na intenção de sintetiza-las , para melhor entendimento dos Santos e dos Catecúmenos. O trabalho pastoral vai ser sempre trabalho árduo, e nada vai mudar isso a não ser abandono dos princípios expostos nas sagradas Escrituras.

Em terceiro lugar, as confissões devem ser aplicadas como uma forma didática de entendermos a Bíblia. O que são as confissões? Em uma frase só, as confissões são uma síntese de Teologia Sistemática. Nós sistematizamos a teologia bíblica e depois a compactamos para ficar como afirmações tópicas ou uma lista de perguntas e respostas.

Em quarto lugar, e no momento finalizando o artigo e não o assunto, a Igreja Brasileira está decaindo em sua teologia e conduta, não por falta de Confissão, mas por falta de caráter. O problema da Igreja Tupiniquim, como diz o amado Pr. Renato vargens, é que ela gosta dos fenômenos gospel da música, gosta dos profetas da prosperidade e até respeita os profetas que o Senhor levanta pregando a verdade, mas depois se rende a espírito do engano.

Não estou dizendo que vou parar de lutar pelo retorno da Igreja Brasileira as Confissões de Fé, mas estou querendo mostrar que o problema é maior do que, talvez, estejamos vendo.

Em Cristo,
Samuel Alves, O Pregador

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

A Suficiência e a Supremacia de Cristo

Como já expliquei em outros posts que estou me preparando para expor a carta de Paulo aos Colossenses. Para isso fiz minha pesquisa em vários textos e comentários, já que os sermões serão todos expositivos, como bom herdeiro da Reforma não faria diferente. Entre os textos lidos estavam o lançamento do Reverendo Augustus Nicodemus Lopes, que me inspirou a dar nome a este artigo.

Entendendo a profundidade do tema comecei a ouvi sermões que falassem desse tema, me lembrei também do solus christus, que colocou a cristologia de novo no lugar central da fé cristã. Mesmo assim entendi que o assunto ainda poderia render muito mais do que eu estava conseguindo ir. Foi por este motivo que me lembrei de texto de Paulo ao Coríntios, em sua primeira carta no capitulo 3.11 que diz: Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. Partindo desse santo principio quero pontuar algumas coisas:

1 Se o problema do Brasil, e eu tenho plena certeza disso é na Dogmática, então nossa Cristologia também está com problemas.
Não precisamos ser profetas para entender que um grupo de pessoas que só querem uma parte do poder de Jesus não entendem nada de quem ele seja. Se não entendemos nada de quem ele seja nossa pneumatologia está errada e nossa missão tende a ser uma atividade comercial que leva apenas os nomes de homens e muitas vezes se torna algo espúrio.

2 Se nossa Cristologia está errada, nos fazemos missão em nome de quem?
Quando Jesus enviou os 70, ele os deu uma credencial. Em meu nome. Mas o que significa o nome Cristo para nós? Como podemos utilizar uma autoridade se nem conhecemos a pessoa que nos delegou tal autoridade? O resultado de tal insulto é uma ênfase no crescimento da Igreja que não promove mudança nenhuma na comunidade a não ser na infraestrutura do local onde o templo se localiza.

3 Nosso problema não é com a Supremacia de Cristo. E sim com a Suficiência de Cristo.
Se você andar por sua cidade vai perceber que são exatamente nas Igrejas onde a expressão Jesus Cristo é o Senhor aparece, onde mais se busca outra coisa além de Cristo para satisfazer a fé dos homens. Na macha para Jesus, que não opinião deste singelo “escritor” é o maior embuste da fé evangélica brasileira, o que mais se diz é Jesus Cristo é o Senhor. Mas isso os falsos mestres judaizantes de Gálatas já diziam. Isso os falsos mestres esotéricos de Colossos diziam. Mas em suas praticas Cristo não era suficiente.

4 Se não há suficiência de Cristo, não pode haver Igreja.

Veja Mateus 16:18

18 - Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;

O verbo edificar está no futuro por que é a partir da Cruz é que surgi Igreja. Não existe Igreja sem Cristo. Não existe vida sem Cristo. Aliás, o céu só é céu por causa de Cristo. Então:

5 Além de Suficiente, Cristo é Absoluto.
Como fica claro no texto de Paulo, não podemos aceitar outro fundamento, por que Cristo é o fundamento que já está posto. Tudo é por causa dela. No sermão do monte, no capitulo 7 de Mateus, a coisa mais importante é o fundamento. Não é a beleza da casa nem sua luxuosidade, mas seu fundamento. A beleza e o luxo não suportam a tempestade, nem o vento ou a chuva.

Concluo dizendo o que o temos esquecido. Jesus é o único fundamento. Como minhas palavras são poucas, me abrigarei na história. A Declaração de Cambridge diz:

Reafirmamos que nossa salvação é realizada unicamente pela obra meritória do Cristo histórico. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para a nossa justificação e reconciliação com o pai.

Negamos que o evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva de Cristo não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e em sua obra não estiver sendo invocada.

Somente Cristo

Avivamento Já! Começando em mim!!!


Samuel Alves, O Pregador.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Eu sou Herdeiro

Os meus amigos mais íntimos sabem que sou um quarteteiro irrecuperável. Como tal sou fã de carteirinha dos Arautos do Rei, o quarteto oficial da Igreja Adventista do Brasil. Antes que algum dos meus leitores queira me lembrar da questão do fato e da maioria dos estudiosos afirmarem que eles são uma seita, quero lembra-los que Thalles Roberto sozinho em alguns anos de fama já cantou mais heresias do que eles em 50 anos de carreira, e 26 formações.

Mudando de assunto, ou continuando o mesmo, recordei do que de fato nos gabarita a sermos pregadores. Não somos apóstolos, nem reclamamos para nós uma autoridade que não temos. No entanto, somos herdeiros de tudo o que foi deixado para nós pelos pais da Igreja, pelos reformadores e pelos pioneiros, por meio de quem Deus nos fez saber da poderosa mensagem.

Quero, entretanto, acrescentar que nós temos autoridade apostólica sim. No entanto essa autoridade não nos gabarita a sermos chamados de apóstolos ou afirmar coisas que não estão nas Escrituras para defendermos os nossos pontos de vista. Quero ser ainda mais polêmico. Eu não tenho nenhum rancor contra esses tais que “apostolicamente” se intitulam. Pelo contrario, eu os amo. Mas meu amor por eles me faz orar para que eles abram os olhos e saiam desse engano terrível que é lançado em nossos corações neste tempo mal.

Meditando na carta de Paulo aos Colossenses, nós vamos encontrar um irmão precioso em Cristo chamado Epafras, a quem Paulo chama de Fiel ministro de Cristo, depois de dizer aos irmãos de quem vós aprendeste. Quando a heresia começou a tirar Cristo do seu lugar de direito, ele correu atrás de Paulo e avisou que havia problemas e esperou do apóstolo uma resposta para dar resolução ao problema que tinha sido instaurado pelos falsos mestres. Aliás, esse servos de Satã estou atacando a Igreja desde a época de Paulo e hoje não é diferente...

Referindo-me mais uma vez aos AR, esses dias assistindo um DVD do grupo, vi e ouvi quando o Baixo da atual formação disse, em outras palavras: o que nos colhemos foi plantado por outros. Esse é pensamento que está faltando na liderança da Igreja Brasileira e nos púlpitos em geral. Vemos um numero absurdo de Pastores que pregam baseados na sua própria autoridade, ou pior na autoridade de homens a quem Deus não deu autoridade. Pessoas que esqueceram que nós somos os despenseiros. Mordomos e não senhores. Não governamos, administramos.

Deus nos ajude! Que o nosso espírito esteja como a alma aquietada de uma criança que acabou de mamar. Sl 131. 2.

Avivamento Já!!!

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Li Pouco

Meus amados, como vocês verão no ano que passou e li pouco. Mas vou colocar a lista de 
minhas leituras para vocês. Feliz ano novo! Feliz novas leituras!

* Teologia da Igreja - Dewey M. Mulholland
* O perfil do pregador - John Stott
* Reforma Agora - Renato Vargens
* Reforma, ontem, hoje e amanhã - Carl Trueman
* Pregação Expositiva - Hernandes Dias Lopes
* Piedade e Paixão - Hernandes Dias Lopes
* Morte na Panela - Hernandes Dias Lopes
* A Igreja Apostólica-Que significa isso - Thomas Witherow
* O que é uma Igreja saudável - Mark Dever
* Uma Igreja com propósitos - Rick Warren
* Para onde caminha a Igreja - Hernandes Dias Lopes
* Gênesis 1 e 2 - Adauto Lourenço
* O Evangelho Maltrapilho - Brennan Mannig
* Entenda a Fé Cristã - Wayne Grudem
* A Bíblia e sua Família - Augustus Nicodemos
* O Simbolo Perdido - Dan Brown
* Família de alta performance - Içami Tiba
* O culto segundo Deus - Augustus Nicodemus
* Para onde vai a Igreja - Eddie Gibbs

É eclético por que gosto de ler assim.