terça-feira, 10 de janeiro de 2012

"Teologia Suina"


Não é de espantar que a Igreja esteja caminhando para um precipício. Quando nós sabemos que não podemos fazer e fazemos, nós, consciente ou não, vamos caminhando para um fim trágico e revelando nossa natureza depravada. Nos últimos dias da aula de Apologética, ministrada pelo ilustríssimo Pr. Jonas Silva, o Meu querido amigo e irmão, o seminarista Ricardo Jorge, me disse uma frase que foi muito indigesta, mas, expressou a realidade: “o povo só que lixo”.

Qualquer semelhança não é mera coincidência. Se nós pegássemos um porco, déssemos um banho nele e o vestíssemos com uma roupa de time de futebol, mesmo com a camisa do Flamengo esse mamífero continuaria sendo “porco”, e ao menor deslize de seu dono voltaria a chafurdar na lama logo que a encontrasse.

Nos cultos de nossas Igrejas nós damos ao povo um sermão Expositivo, puro bem trabalhado, alimento de primeira. Mas logo que as ovelhas chegam em casa ficam seduzidas pelo evangelho das facilidades imediatas e deixam que os “pássaros roubem a preciosa semente que foi plantada nos seus corações. A boa semente do Evangelho torna-se algo “ultrapassado”. Como diz o Rev. Hernandes Dias Lopes, nós devemos pregar o velho Evangelho. A nossa mensagem deve ser contextualizada e não reinventada ou desconstruída.

A frase indigesta do meu ilustre colega, não é falsa. No entanto ainda é nosso dever pregar o evangelho que leva os pecadores a ver a glória de Deus e reconhecer o seu estado de depravação e afastamento da vontade de Deus.
SOLA SCRIPTURA!