quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

E a Igreja?

Deixemos uma coisa bem clara a inicio de conversa: a teologia da Igreja é bíblica! Desculpem-me os desigrejados, mas vocês querem provar o que? Vocês acham que podem agredir a instituição só por que Jesus não veio fundar uma instituição? Engraçado é que ele institui princípios. Princípios que regem a Igreja. Princípios os quais não tem margem de erro e tem enriquecido Psicossocialmente o homem como ser completo.
Quero lhes apresentar uma frase que li há alguns dias, mas que diz tudo em poucas palavras.

“O que determina se a Igreja é cheia do Espírito Santo, não são seus números, mas o quanto de Bíblico há em suas ações”.

Preciso dizer que tomei essa frase para mim e fiz dela uma lei de tal forma que não lembro o nome do autor da frase, mas posso afirmar pelo teor dela que é alguém que pensa biblicamente sobre a Igreja. Aliás esse é o grande abismo na Teologia Brasileira. Pensamos pouquíssimo de forma bíblica. Nosso pensar tem sido dogmático (não crítico), místico, sincrético e até religioso. Só não tem sido bíblico. Os lideres que muitas vezes um povo vazio de boa teologia coloca no poder, tem tomado tantos posicionamentos estranhos a Sã doutrina, que fica evidente o afastamento deles da Teologia Bíblica e seu relacionamento “extraconjugal” com práticas mercadológicas.

Voltemos então para a Igreja. Só para focarmos em um assunto, vamos entender o que nós usamos hoje. Não sei se você já percebeu que a teologia que mui os dos nossos seminaristas leem foi pregada no Púlpito. Knox, Calvino, Lutero, Lloyd-Jones, Stott e tantos outros usavam a teologia que hoje nós usamos como comentário no púlpito. O que aconteceu? Que caminho nós tomamos? A teologia desses homens era densa forte nutritiva. Nossa teologia (teologia vigente na Igreja brasileira) é nutritiva com um gigantesco pacote de Miojo. Podíamos até denominá-la de teologia do Miojo. Instantânea, porém sem nutrientes.

Do jeito que as coisas andam na Igreja Brasileira, é necessário que entendamos que estamos sendo péssimos mordomos do que Deus nos deu. Em toda a história da Igreja, Deus sempre permite que um grupo de nós fique livre de perseguições, justamente para das forças ao grupo perseguido. No Brasil, estamos jogando nossa liberdade fora por que não estamos entendendo o que é de fato Liberdade em Cristo. Dançamos, gritamos, extravagamos, no entanto, precisamos voltar ao evangelho. Resgatar a sã doutrina.

Precisamos parar de respeitar herege. Precisamos voltar a respeitar pessoas humildes e homens que sejam ministro e não estrelas. Aliás, as estrelas precisam voltar a brilhar fora dos nossos rincões. Nossas trincheiras que outrora eram repletas de heróis da fé. Hoje nos satisfazemos com qualquer fenômeno gospel, que não tem nem gabarito para representar o povo. Estamos na era do Pão e circo, e no circo somos participantes.

Precisamos de avivamento e isso é um fato concreto. Deus nos ajude, por que acredito que somos a Igreja do Avivamento, por que Igreja de avivamento busca avivamento. Nós queremos que meia dúzia de pessoas sejam detentoras do poder ou do respeito que não deveria ser dado a um homem só.

Ecclesia Reformata et Reformando Est

2 comentários:

Prof. Frei Luciano Vasconcelos, OSE disse...

Muito bom texto e excelentes reflexões. Deus continue te usando poderosamente meu amigo e irmão!

Prof. Frei Luciano Vasconcelos, OSE disse...

visita lá e comenta meu irmão:
http://pr-lucianojr.tumblr.com/
Deus te abençoe!