quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

A Igreja esqueceu! II

Essa semana, se não me falha a memoria, postei um artigo que destacava alguns pontos que este pregador acha que são nevrálgicos na conduta da Igreja brasileira. Hoje quero continuar a escrever mais alguns pontos sobre este assunto. Vamos lá! A Igreja esqueceu:

Esquceu que o Evangelho era maior que o evangelista. Quando Jesus Cristo designou a grande comissão, ele não condicionou a pregação aos ricos famosos ou midiaticos. Não! Muito menos deixou espaço para que o nome dos apóstolos se tornasse mais importante que o Seu. Eles fizeram do jeito certo. Veja, por exemplo, qual era a postura de Paulo escrevendo aos Filipenses por ocasião de sua prisão. Paulo deixou claro que sua prisão foi motivo de Alegria e não de tristeza, haja visto que os membros da guarda pretoriana estavam cientes de que a causa de sua prisão era Cristo. Fl. 1.12. Na Igreja tupiniquim... nós temos visto tantas aberrações que eu vou ficar com a excelência da piedade apostólica.

Esqueceu que a pregação é maior que o pregador. Quando Paulo escreveu a seu filho na fé, em II Tm 4.2, ele deixou claro que o conteudo da pregação é a palavra. Isso é um imperativo! Não foi dado como orientação a Timóteo que ele podia dizer o que achava, ou tinha que se apegar a regras cientificas. Não! Timóteo não tinha nemhum direito de auterar a pregação como feita no modelo apostólico. A palavra tem que ser pregada. Ele deve ser o conteudo da pregação. Outra coisa, o conhecimento ou nível academico do pregador deve ser reduzido a nada. A palavra tem que ser pregada, não existe opção.
O modo está no imperativo, não é um convite, é uma ordem.

Esqueceu que a Igreja é maior que o templo. Nunca vimos tanto dinheiro empregado na construção de templos cristãos como nesses 20 anos. Não que eu seja contra a construção de uma lugar para a Igreja adorar a Deus. Não que seja um pecado uma congregação dedicar as entradas financeiras para contruir um templo com um bom departamento de educação religiosa, ou uma escola para educação básica. Isso é muito útil! Mas não podemos esconder o fato de que é desprezível a enfase que nossos pastores estão dando a templos, a um ponto de caracterizar o sucesso de um ministério por causa do tamanho do templo onde se encontra a Igreja que você apascenta. A regra é clara! Onde esteverem os eleitos de Deus, ali estaremos nós, independente de ali ter uma catedral ou um terraço de uma casa, ou mesmo uma chopana de chão batido. A Igreja de Cristo é maior do que qualquer templo cristão. Seja a catedral de São Pedro ou as masmorras das casas pretorianas. Se ali está a Igreja, ali estaremos nós.

Por ultimo, mas sendo o ponto mais gritante, esqueceu que o Senhor é maior que o servo. Ouve uma tempo em que os homens andavam e as pessoas diziam: vejo que esse é uma Santo homem de Deus. Na Igreja moderna os homens se intitulam. O homem de Deus, profeta do Senhor, amigo do Espírito Santo, etc. O problema é que exatamente nessas igrejas onde a doutrina de Cristo é mais sonegada. Entre nessas ditas igrejas apostólicas e perceba que pouco de Cristo tem em seu culto e em sua pregação. As pregações são deploráveis. Os canticos são para massagiar o ego de gente doente, que não tem a capacidade de derramar seu coração na magnifica presença de Deus. Que não será confrontada com o o evamgelho de Cristo. Que nunca deixará de correr atrás de modismos e modelos por que não conhece o cocelho de Deus.

Me permitam um testemunho daquilo que vi. Não me foi contado, eu vi. Um desses apóstolos modernos em sua programação na TV, colocou uma videoclip de uma música que ensenava a passagem da fornalha de fogo ardente. Dn 3. Na hora que a música foi falar do quarto homem, uma imagem do dito apóstolo apareceu. Repito. Bem na hora de aparecer o quarto homem, apareceu a imagem do dito cujo. Irmãos, isso está acontecendo aqui. Não está longe. Falando de uma forma geral, Jesus está na porta da Igreja brasileira esperando que alguem abra para que ele possa entrar e ceiar com os que estiverem lá dentro.

Sem mais para o momento,
Que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, abra nossos olhos espirituais e resgate nossa nação.

No Nazareno,
Samuel Alves
O Pregador

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

A Igreja esqueceu!

Eu pesnsei em começar esse artigo com uma declaração. No entanto, decidir começar meu texto com uma declaração.

Por causa da ação de um grupo extremista, os crentes estão com a mania de dizer que tem uma perseguição global ao cristianismo. Mas senhores, NUNCA DEIXOU DE TER! A única diferença, é que a Igreja moderna esqueceu, o que a Igreja primitiva deu a vida para não perder,

Isto posto, vou pontuar algumas coisas que considero vitais para a Igreja, que os crentes modernos esqueceram. E por esqueceram entenda-se também abandonaram. A Igreja brasileira esqueceu:

Em primeiro lugar, esquecemos da doutrina. Em alguma momento da história, a igreja moderna achou que tinha o direito de fazer livre interpretação das Escrituras. Além de ser esse ato de um narcisismo maligno, é uma erro histórico, uma detrupação do que lutero ensinou, haja visto que ele era militante em defesa do livre exame, que tinha como alvo a bíblia em lingua vernacula para que os crentes podessem ler e se livrar do peso das heresias papistas e não que qualquer um levantasse um papado para si.

Em segundo lugar, esquecemos da praxis. Enquanto os históricos continuam defendendo a boa ortodoxia, os modernos defendem a ortopraxia. O problema é que os dois grupos adoeceram. O primeiro criou um ortopraxia sintetica. Uma forma de conduta onde eles vivem um cristianismo insipto, incolor e inodoro. O segubdo grupo criou uma teologia sem base. Tentou construir uma casa na areia. E mesmo sabendo que o mestre usou esse exemplo como ilustração, continuou forçando a barra. A complicação se faz aqui. Os primeiros são tão pobres quanto os ultimos, e ainda pior, são pobres por que lembram da doutrina de Atos 2, mas esquecem do partir do pão de Lucas 24. 30,31. Uma coisa não existe sem a outra, mas  ortodoxia morta é coisa do adversário.

Em terceiro lugar, esquecemos do serviço. Muitas vezes a toalha enrolada na cintura é só uma parte da liturgia, e as vezes nem isso é.
Essa semana escutei da boca de uma irmã que foi barrada de entrar no templo sede de sua Igreja, por que é negra, pobre e mora na favela. Isso é o oposto do ensinamento do mestre. Quando vieram saber de Jesus por ordem do Batista, o mestre enfatizou os pobres como alvo da pregação. Além disso, nossos cultos que outrora eram mais fervorosos e ludicos, se tornaram um show. Culto feito para atrair pecadores e não para confronta-los. Igrejas que em nome do "atrair as multidões" perderam sua identidade doutrinaria e liturgica. Só uma frase em tom de desabafo: as pessoas não são justificativa abrir mão da doutrina.

Em quarto lugar, a Escritura. Ta preparado para ler o que vem agora?
Então lá vai. Quem foi o discipulo de Judas Iscariotes, filho da perdição, servo do decaido que disse pra um meia duzia de blasfemos que a graça anulou a lei? Que conversa é essa? Será que esse homens nunca pararam para pensar que o fim da lei, nos dois sentidos é Cristo? E que o fato dele ter cumprido a lei deixa claro que a lei não foi estabelecida por Deus para ser anulada pela Cruz? E isso é assim, o pior não é existir quem ensine e quem aprenda essas coisas. Mas é quem deixe a fé verdadeira para seguir esses hereges.

Tem mais. Por que paramos de gastar tempo com as Escrituras? Por que aceitamos esse fest food no pulpito? Quando Paulo chamou Timóteo na segunda carta, II Tm 4.2, que ele pregasse a palavra. Não foi pedido a ele que estudasse as Escrituras e dissesse o que ele achava, mas o que a Escritura achava. Esse é o imperativo. Pregue a palavra. Essa é uma boa hora de traduzir esquecer por abandonar.

Em quinto lugar, esquecemos o corpo e o sangue. Eu tenho 28 anos de idade. Não obstante, me atrevo a dizer que sou de uma época onde os pastores reservavam seu melhor terno para o dia da Santa Ceia. Hoje.....até pode ser Ceia, mas tem lugar que deixou de ser Santa faz tempo. Não tem boa música, a pregação que deveria ser sobre a obra de Cristo se tornou algo que não tem mais. Sei de Igrejas onde o Pastor ministra a Ceia de boné e regata. Lembrei-me do saudoso Dom Robinson Cavalcanti que certa feite me fez lembrar que a mesa nem era Batista nem era Anglicana, era do Senhor....

Em sexto lugar, por que se eu não terminar vai virar um livro, esquecemos da Cruz. Esquecemos da Cruz.

Sem palavras e com tristeza no coração,
Samuel Alves
O Pregador

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Para que serve a doutrina?

Certa feita foi indagado por uma rapaz membro de uma Igreja histórica confessional. Ele me fez uma pergunta pertubadora: pra que serve a doutrina? Ela não utilidade para mim. Entendo seu choque! Mas vou expor os argumentos do rapaz e você verá que ele estava apenas sendo fruto de um contexto.

Primeiro argumento: eu amo Jesus e sei que ele me salvou. Mas qual a finalidade que tem eu ter que ouvir isso toda pascoa?

Segundo argumento: eu sei que a salvação pertense a Deus, mas por que eu tenho que sair sem resposta para meu sofrimento, só por que Deus é um cara monotemático?

Terceiro argumento: Deus ama minha família, mas onde está o problema de haver um culto onde o sermão fosse ministrado para a família e sua manutenção a luz da Escritura?

Quarto argumento: Por que eu tenho que ouvir um sermão sem lagrima e sem paixão só por que meu pastor tem tendência calvinista?

Por que? Por que?  Por que?

Se você já leu tanto quanto eu, e olha que foi bastante, sobre pregação e teologia pastoral, deve ter percebido que o problema não estar no jovem rapaz. Não tinha nada de errado com ele. Se você ja leu Eu creio na pregação, de John Stott, você percebu que este pastor precisa aprender a fazer pontes das verdades antigas para o ouvinte moderno. Se já leu pregação expositiva, de Hernandes Dias Lopes, percebe que esse pregador não sabe fazer aplicação das verdades que prega.

Em algums pontos, me premita corrigir os erros desse irmão baseado no tanto que já li sobre o assunto, e o que eu vivo em nossa Igreja.

Primeiro,  as doutrinas biblicas, todas elas, tem aplicação pratica para nossa vida.
A finalidade da doutrina é justamente fornecer base e orientação para a nossa conduta. Quando nossa conduta não vai bem, é por que nós ou não estamos aprendendo a doutrina ou não estamos praticando o que aprendemos.

Segundo, se o rebanho não sabe aplicar a doutrina a vida, isso já é culpa do pastor.
Vamos partir de duas primicias. Primeiro, precisamos entender que o carro chefe do pastorio é o pulpito. Ou seja, pastor que não gosta de pregar se perdeu no meio do caminho. Segundo, é função do pastor aplicar as verdades biblicas para os crentes. Não sou católico! Eu creio no sacerdocio universal de todos os crentes. Mas Cristo deu uns para pastores. Ef. 4.11. E é função deles aplicar as doutrinas na vida pratica dos crentes.

Muitos pastores historicos, principalmente os que tem postura reformada, como eu, ou tendência para o pensamento calvinista, estão desenvolvendo dureza e infelxibilidade. Tem muita luz na cabeça, mas falta amor no coração. Lembro de uma certa feita onde eu e uma pastor Presbiteriano, amigo de longas datas, tivemos que dar um prensa em um seminarista de linha reforma, por que o muleque, perdeoem a o termo, chegou a afirma a uma irmã de segmento pentecostal que o fato dela crer na contemporaneidade dos dons era uma afronta a Deus, e que num culto onde a manifestação carismática é atuação satanica.

Meus amados, aos que me conhecem, sabem que minha intenção não era boa. Mas o eleito que estava comigo, conseguiu me acalmar. Por sorte, conseguimos fazer esse irmão calar a boca. Mas infelizmente ele continuou a fazer fogo de monturo na Igreja e depois caiu da graça.

Terceiro, está sobrando mestres e faltando pastores. 
Nossos seminatristas são otimos no ensino, pensam eles, mas execráveis no trato com as ovelhas. Esquecem que muitas vezes nós pastores temos que chorar com um irmão pecador que traiu a esposa, mas não quer perder a família. Ou chorar junto com um casal que acaba de perder o seu primeiro filhinho....

Quarto, em minha face mais xiita, acredito que esses não tiveram sua vocação manifesta e outros tais nem vovacionados são. Apenas falam bem e sabem articular respostas.

Crendo que não encerrei o assunto, mas que já falei bastante, fiquemos por aqui. Que o altissimo continue a dar patores a Igreja segundo o seu coração, por que tem um monte de pistolão colocando engodo. Nossa esperança é que Cristo vai por o joio no fogo.

No Nazareno,
Samuel Alves
O Pregador.